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Microredes e independência energética

A transição energética é um tema transversalmente universal. O foco mais mediático tem sido a transição sustentável, mas há também a dimensão da resiliência, uma necessidade cada vez mais premente.

As alterações climatéricas e a cada vez maior severidade dos fenómenos climáticos extremos coloca desafios às redes de distribuição de energia, cada vez mais difíceis de manter e operar. Ao mesmo tempo, a descentralização da produção de eletricidade – pelo crescendo das fontes renováveis e pelo autoconsumo – irá colocar, a médio prazo, tensões e congestionamentos na rede de distribuição, aumentando a probabilidade de interrupções e/ou perdas de qualidade do fornecimento. Para a maioria das empresas, a questão sobre uma eventual falha de energia não se coloca no “se”, mas sim no “quando” e o setor energético reavalia quais as partes das suas operações que têm maior necessidade de reforço da resiliência.

Investir na independência energética a todos os níveis – desde a indústria ao setor residencial – é cada vez mais importante e a Image4All  oferece soluções e serviços para este investimento.

Um exemplo destes investimentos está nas microredes, que minimizam os riscos da volatilidade da eletricidade e também da volatilidade dos seus custos. As microgrids são sistemas elétricos autónomos que permitem a geração, o armazenamento e o consumo de energia de forma otimizada. Uma microgrid pode ser ligada ou desligada da rede de forma manual, ou de forma automática no caso de uma falha de energia.

Para além da resiliência energética e da sustentabilidade, outra grande vantagem das microgrids é a sua contribuição para a redução do consumo e dos custos de energia, uma vez que o sistema utiliza sempre a fonte de energia mais rentável, permitindo amortecer as enormes oscilações dos preços – uma tendência que veio para ficar – e até gerar poupanças.

A relação custo-benefício da produção distribuída, utilizando energia renovável, os custos mais baixos do sistema de armazenamento e o aumento das instabilidades da rede têm sido, e continuarão a ser, catalisadores para impulsionar a solução das microgrids. A própria tecnologia tem evoluído e tornou-as mais acessíveis, não só aos grandes consumidores, mas também a empresas de todas as dimensões e indústrias.

9.03.2023